18 março 2007

FALTAM SOMENTE 2... (REEDITADO)

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Esta eu ouvi, não me contaram. Início da década de 1980. Uma famosa emissora de rádio do Rio de Janeiro apresentava aquela espécie de programa que chamam de pré-hora, e que antecede a transmissão do principal jogo da rodada.

Áureo Ameno, conhecido jornalista e radialista esportivo (vascaíno até à medula), fez um seguinte comentário sobre um novo jogador que despontava nos juvenis do Vasco da Gama:
- Está surgindo lá em São Januário um jogador que faz gols de todos as maneiras.
- Qual o nome dele? – perguntou Francisco Horta, ex-presidente do Fluminense, então exercendo a profissão de comentarista de futebol.
- Romário – respondeu Áureo.

Francisco Horta soltando uma sonora gargalhada bem ao seu estilo irreverente:
- O único Romário que conheci foi “Romário, o Homem-Dicionário”.
Horta fazia alusão a um popular personagem do Programa César de Alencar, apresentado aos sábados, na década de 1950, onde o público perguntava o significado de uma palavra, e se o “Romário” não soubesse ou respondesse errado o autor da pergunta ganhava um prêmio em dinheiro.


Cerca de vinte e cinco anos depois Romário está aí na iminência de fazer o seu milésimo gol... O "Romário" da Rádio Nacional sabia tudo de português, o de São Januário tudo de futebol.
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(Imagem internet)
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Nota: aos que duvidam da legitimidade da contagem de gols de Romário sugerimos acessarem o link a seguir: http://globoesporte.globo.com/ESP/Noticia/0,,AA1492196-8168,00.html
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15 Comments:

Blogger Denise S. said...

Polêmicas à parte, sempre achei o Romário um ótimo jogador, embora meuio 'marrento'.
Como pesssoa, divertido, aquela coisa de chamar os outros de 'peixe', bem carioca.
Mas desde que ele resolveu falar sobre sua filhinha excepcional (que, aliás, parece que fez aniversário ontem), virei fãzoca de carteirinha.

domingo, março 18, 2007 9:54:00 PM  
Blogger valter ferraz said...

Adelino, ainda faltam dois? Carái não acaba mais isso?
Cada época tem seu Eurico Miranda, né? Dessa aí que vc fala,era o Horta.
Fico contente que vc voltou, já estava com saudade.
Abraço grande

segunda-feira, março 19, 2007 6:29:00 AM  
Anonymous Anônimo said...

Bom dia e boa semana!
Um abraço

segunda-feira, março 19, 2007 6:40:00 AM  
Anonymous Anônimo said...

Ótima postagem. Bem ao estilo NOSTALGIA TOTAL, nada de mais ou menos. Grande Adelino.

segunda-feira, março 19, 2007 6:50:00 AM  
Anonymous Anônimo said...

Não gosto de futebol, mas meu filho era Vasco e minha filha é Flamengo, então, acabo me envolvendo.Eu achava o Romário muito bruto, mas o nascimento da filha o enterneceu, como disse a xará.
abraço, garoto

segunda-feira, março 19, 2007 7:43:00 AM  
Blogger Adelino P. Silva said...

Denise Sollami, as maiores vitudes do jogador Romário, além de ser indiscutivelmente um grande craque, são a de poucas vezes (pelo menos não o vi ou ouvi), culpando arbitragens por resultados adversos de seus times; de atingir um adversário com violência; de pouquíssimas vezes (nem me lembro, disso) ter sido expulso de campo. E pelo que se sabe é um excelente pai, melhorando à medida que fica mais maduro.
Talvez a maior delas, é um "cara" engraçado", com suas declarações como "Quem tem boca fala o que quer" e "Quando eu nasci Deus disse: ESTE É O CARA"...
Beijos, Denise. Obrigado. Boa semana.

segunda-feira, março 19, 2007 8:35:00 AM  
Blogger Adelino P. Silva said...

DEIZE, na verdade, o Horta, assim como a maioria da crônica especializada não conhecia o juvenil Romário, naquela época cabelos crescidos, pernas meio arqueadas, mas já muito sério, compenetrado, parecendo estar determinado a ser o grande craque que é. Esta foi a figura que conheci nos treinamentos em São Januário.
Deize, o mais importante mesmo é que acreditemos em nós mesmos. Se outros acreditarem ajuda também, mas não muito, não é?
Deize, muito obrigado, pelas suas palavras de incentivo.
Beijos, e boa semana.

segunda-feira, março 19, 2007 8:50:00 AM  
Blogger Adelino P. Silva said...

Valter, a torcida do tricolor carioca não esquece o Horta. Foi uma época gloriosa do Fluminense.
Geralmente os torcedores adversários não perdoam dirigentes bem-sucedidos nos outros clubes. Muita gente não gostava do Francisco Horta.
Abraços, boa semana.
Adelino
PS - Acho que de tanto reclamar os comentários agora estão indo mais rápidos. Qyem sabe?

segunda-feira, março 19, 2007 9:02:00 AM  
Blogger Adelino P. Silva said...

ANNINHA, bom dia também, e boa semana! Gostei do novo design do "Meu jeito de Ser". Meus parabéns.
Abraços

segunda-feira, março 19, 2007 9:05:00 AM  
Blogger Adelino P. Silva said...

EDUARDO P.L., é mesmo, caiu bem o post com o espírito do blog. É nostálgico porque busca coisas passadas e vivenciadas, e às vezes nem tanto, ou nada, porque emenda duas eras numa só. Passado e presente.
Grande abraço

segunda-feira, março 19, 2007 9:09:00 AM  
Blogger Adelino P. Silva said...

Denise, eu acho que o Romário está acima de qualquer cor clubística. É um jogador folclórico e eficiente, brilhante. E o carinho dele para a filha é emocionante. Apaga qualquer deslize que porventura tenha cometido. É um grande exemplo, o "Peixe".
Abraço, garota, e boa semana.

segunda-feira, março 19, 2007 9:14:00 AM  
Blogger Yvonne said...

Adelino, não estou curtindo esses gols do Romário porque o chefe dele lá do Vasco está arrumando partidas ridículas para ele jogar. É fácil golear o time dos casados da Praia do Jururu, quero ver essa performance com os grandes times brasileiros.
Fico pasma com a competitividade desse cara. Querer se igualar ao Pelé dessa maneira é demais.
Querido, vou viajar e só retornarei na próxima segunda.
Beijocas

segunda-feira, março 19, 2007 10:33:00 AM  
Anonymous Anônimo said...

YVONNE, para se igualar ao Pelé, ele teria de fazer cerca de 1.200 gols. E ainda tem um outro jogador estrangeiro, do qual não me lembro o nome, que ultrapassou os mil. Ele quer é isso, atingir o gol 1.000. E pronto. Gols contra time de praia com certeza não foram computados, Yvonne, pois os 998 estão devidamente reconhecidos e homologados pela exigente FIFA.
Eu já contei isto várias vezes, mas conto de novo só pra você agora, YVONNE: o gol 1.000 do Pelé não saía nem por decreto presidencial (1969). Nervosismo, talvez. Até que cismaram de ele fazer o 1.000 no Templo Sagrado do Futebol, o Maracanã. Jogavam Vasco x Santos. E nada do gol 1000. Lá pelos 20 e poucos minutos do segundo tempo arrumaram um pênalti pra ele. Bateu, fez, correu, pegou e beijou a bola; o campo foi invadido por repórteres, fotógrafos e cinegrafistas, ele falou sobre as criancinhas, e o jogo só reconmeçou depois de uns quinze/vinte minutos. Uma festa.
Boa viagem, YVONNE.
Beijocas

segunda-feira, março 19, 2007 11:23:00 AM  
Blogger Lord Broken Pottery said...

Adelino,
O Romário não é muito querido aqui em São Paulo. Injustamente. Alguns craques, talvez por um certo conservadorismo do público amante do futebol, são incompreendidos. Lembro as vaias que sempre foram oferecidas ao Paulo Cesar Caju.
Acho bacana a vontade do Baixinho de fazer o gol 1000. A vida se embeleza quando a enfeitamos com metas à cumprir. Torço por ele. O goleiro Beto, do Flamengo, que se cuide. Poderá virar uma espécie de Andrada.
Abração

segunda-feira, março 19, 2007 3:19:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

LORD BROKEN POTTERY, é verdade, o regionalismo era grande, mas nos últimos anos praticamente não existe mais isso. Eu estava no Maracanã lotado, década de 50, numa fria terça-feira à tarde, mês de maio, para ver Brasil x Inglaterra. Quando os alto-falantes anunciaram a escalação do Brasil, sem Garrincha, mas com Julinho (Júlio Botelho, da Portuguesa de SP) na ponta-direita, ouviu-se uma vaia estrondosa, que continuou durante alguns minutos do jogo. Não vaiei, torci por ele. Julinho deu um show de bola e de elegância, acho fez até gols, e foi aplaudido até o final do jogo.
Um abraço

segunda-feira, março 19, 2007 5:14:00 PM  

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